É comum que nós mulheres desejemos ter uma filha. Talvez por tentar realizar nela o que não pudemos o que eu acho mais comum, ou porque a figura feminina pode representar a amizade, o companheirismo.
E comigo não foi diferente. Mero engano. Elas são, em sua maioria, mais apegadas ao pai. Não que nos esqueçam, que não sejam carinhosas, é coisa feminina mesmo, agradar muito mais o sexo oposto.
O meu primeiro filho, desde o início da gravidez, tinha certeza de ser um menino. Agora queria a “danadinha”. Mas, quando o tempo foi passando e eu não engravidava novamente, conversei com o meu médico sobre a possibilidade de um tratamento. Fiz todos os exames necessários e nada de anormal acontecia comigo.
Naquela época e principalmente para o pai de meus filhos, nem pensar que o problema poderia ser dele. Imagine, mulher é que tem que “poder” gerar filhos e ainda ter pelo menos um macho, chamado de saco-roxo.
Bom, este eu já tinha, e se seria o tão sonhado macho, era coisa para mais tarde. Já estava com 3 aninhos e eu estava mais preocupada em realizar mais um grande sonho, enquanto mãe: ter uma menina.
Já tinha conhecimento que meu útero é retro verso e poderia, ainda mais com tanta ansiedade, demorar um pouco para conseguir engravidar. Tentei por alguns meses e acabei implorando ao médico que fizesse o tratamento. Fui alertada com a possibilidade de gerar filhos gêmeos, o que me assustou um pouco, mas comprei uma boa parte dos medicamentos. Teria que esperar para começar a tomá-los depois que menstruasse.
Não foi necessário. Já estava grávida.
Quando do atraso menstrual, não me continha em esperar os dias necessários para que o teste fosse mais preciso. Quando isso aconteceu, meu coração parecia que ia sair pela boca de tanta felicidade.
Mas, e se viesse outro menino? Que coisa boba, não? Por que será tanta expectativa se nosso livro não vem em branco? Se ter filhos, não interessando o sexo, é a coisa mais importante na vida de uma mulher que os deseja... E ser mãe não é para qualquer uma não! Todos sabem disso. Gerar um filho não significa também saber cuidá-lo e orientá-lo para o mundo. Eu sempre soube que conseguiria.
Mas, e se viesse outro menino? Que coisa boba, não? Por que será tanta expectativa se nosso livro não vem em branco? Se ter filhos, não interessando o sexo, é a coisa mais importante na vida de uma mulher que os deseja... E ser mãe não é para qualquer uma não! Todos sabem disso. Gerar um filho não significa também saber cuidá-lo e orientá-lo para o mundo. Eu sempre soube que conseguiria.
Os meses foram passando e o que de diferente aconteceu com relação à minha primeira gestação, foram os enjoos. Socorro!!! Não havia sentido nada disso e agora a coisa pegou feia. Já acordava com tudo embrulhado no estômago. Horrível. Tudo o que comia, vomitava.
O pior é que a partir do terceiro mês, quando tinham me prometido que tudo passaria, como não passou, comecei a comer literalmente, limão com sal. Hum, que delícia que era! O problema era que voltava tudo. E eu comia mais. Para viajar era um saco de limões descascados com um pacotinho de sal e “trocentas” paradas para os vômitos. Uma verdadeira tragédia.
Para mim tinha um sabor indescritível!
E os enjoos persistiram até o final da gestação.
Fiz o primeiro ultrassom bem no início da gravidez, como é de praxe, e a partir do terceiro mês, coitado do médico... Eu queria saber a qualquer custo se era uma menina, mas tive que esperar.
Quando no quinto, ele me deu uma porcentagem alta de probabilidade do bebê ser do sexo feminino, saí quase que gritando para o mundo. Era muita felicidade!
Até então, em nossas conversas, mãe e filho, não a chamava pelo nome que já havia escolhido, com aquele medinho de que não fosse menina. Mas a partir dali a coisa mudou. Era a minha EMILIANA. Nome escolhido há muito tempo para homenagear uma pessoa muito querida que conhecera num momento difícil da minha vida.
Amo muito você, minha filha!
Nilce
4 comentários:
Olá Nilce! Achei lindo seu blog e me tornei seguidora. Também acompanho um blog muito interessante sobre históarias de vida que se cha "para Francisco". Tenho certeza que vai amar! Um grande abraço e parabéns pelo blog. Nati
Eita essas mães babonas e corujas....bjs
Olá, olá! Passando para agradecer e retribuir a visita lá no meu Cantinho, obrigada e que bom que gostou, então seja bem-vinda e volte sempre que sentir vontade. Gostei daqui tb e prometo voltar com mais calma depois.
Ahhh normalmente eu respondo aos comments por lá mesmo, tá? Bjo, bjo e tenha uma linda semana!
Amiga,
Que lindinha!
Bom né, ser mãe?
E pelo jeito, vc é uma maizona!
Parabéns!
Beijos
Iram
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