Minha infância, minha vida, meus amores e dores; minhas idéias e meus ideais; idéias alheias, conversação entre sorrisos e lágrimas, tudo contado de uma maneira gostosa e com uma pitada de bom humor por uma pessoa FELIZ!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Grande expectativa.........



Estou aqui há duas semanas. As férias estão acabando...

Este aqui, na verdade, é meu cantinho número 1, a cidade do meu marido. Foi aqui que ele nasceu, cresceu, saiu, voltou, sai para viver fora por conta do trabalho, mas é aqui que sonha viver sempre.

É sua terra natal e dou razão para ele por amá-la tanto. Também gosto daqui.

Foi aqui que o conheci, aqui que juntos resolvemos começar uma vida tirando tudo do nada que nos restou das nossas antigas relações (fora os filhos, é claro, bem maior que tudo nesta vida).

Tem quase todos os amigos de infância, parentes, pais, irmãos e os que saíram por conta de estudo ou trabalho estão sempre por aqui.

Eu sempre digo que ele tem passado e o meu foi apagado!
















vista aérea da cidade de Castro - Pr

Quando me refiro a passado, falo de lugar, cidade, casa...

Os pais dele, acreditem, moram na mesma casa em que ele nasceu. Pouca coisa mudou e a chamada “fachada”, nunca.

Meu sogro tem um capricho imenso por ela. Sempre cuidando, pintando e é a original de tantos e tantos anos.

Alguma coisa por dentro só que mudou, mas é quase nada, só alguns móveis.

Tenho uma inveja muito boa de quem ainda pode tirar fotos ou visitar a casa em que nasceu, mesmo que já tenho sido vendida e não esteja mais com a família.

Mas a do meu marido ainda está, e os pais dele continuam lá sempre esperando os filhos antes do almoço para o chimarrão e aos domingos quando todos que moram por aqui se reúnem com os pais.

A casa em que nasci não existe mais!

A cidade não existe mais!

Pelo menos não como era quando nasci, onde passei minha infância e adolescência. Na época não entendia que era uma cidade de “passagem” apenas.

Quando meu pai se aposentou e fui embora não imaginei que tudo seria destruído tão rápido, que um dia acabaria. Se pensasse nisso, teria tirado mil fotos e poderia postar agora e matar as saudades.

Já comecei a falar desse meu paraíso num post, mas as melhores passagens são tantas...

Aos poucos vou escrevendo se a memória não me trair. Na verdade o lugar ainda está lá e bem mais bonito, não há mais operários, ficaram apenas os moradores de alto padrão, digamos assim.

E hoje vou para lá.

É essa minha expectativa!

Sei que não vou encontrar mais nada e isso está me dando um certo medo porque eu sei que além de chorar, vou querer procurar o lugar onde um dia foi “minha casa”, vou lembrar, vou sonhar com tudo o que vivi lá e também sei que nada vai estar mais no mesmo lugar.

Bom, eu tenho que ir! Depois eu conto como foi tudo!


Bjs no coração!

Nilce

2 comentários:

Anônimo disse...

Hei amiga. Estou aqui, conforme prometi.
Foi muito bom estar com você e seu esposo.
Visitando o lugar que você morou.
Confesso, que, fiquei emocionada.
Obrigado de coração, por estar com vocês.
Bjus no seu coração.
PS: Já estou com saudade....