Quando há seis anos, meu gato Branquinho foi roubado, ganhei do meu marido, no meu aniversário, um filhote persa, o Mel......Gibson, é claro. O Mel Gibson é o “meu” gato!
Sempre achei que animais têm personalidade. Depois tive certeza. Ah, os meus têm.
Um ano depois, no meu outro aniversário acabei ganhando, de uma amiga, uma siamesa de pêlo longo. A Mila.
Dizem que os gatos escolhem seus donos.
Deve ser verdade porque o Mel não larga minha filha, mesmo sendo meu, e a Mila me escolheu de verdade. Não que eles se comportem mal com o resto da família, mas diferenciam os carinhos.
Do Mel falarei em outra ocasião, mas minha gata se comporta especialmente comigo.
Prefere sempre a minha companhia e às vezes quando estou deitada ela simplesmente deita ao meu lado e fica com os olhos fixos em mim, como se dissesse: “Estou aqui, pode contar comigo”.
Se não estou bem ela sabe e fica muito inquieta como que a pedir socorro. Parece estranho para quem não tem animais, mas para quem os têm, sabe muito bem do que estou falando.
Quando mudamos para este apartamento ela perdeu duas de suas “vidas”. Gatos não têm sete? Então.........
O prédio onde moramos parece um grande caixote, no formato de um retângulo deitado, eheh, e todos os apartamentos têm uma sacada do tamanho destes de frente para a rua e a mesma coisa nos fundos.
Por isso, todas as janelas dão para uma sacada.
No térreo são lojas e temos dois andares de moradias, num total de doze apartamentos. Moro no segundo andar.
Muitos pássaros vêm até a sacada e como morávamos em uma casa, onde a Mila corria atrás de todos e chegava a pegar alguns, achou que podia pegar um dos daqui e adivinhem, voou sacada abaixo.
Na hora não vi, senão teria enlouquecido. Foi tudo muito rápido.
Ela caiu no capô de um carro, pelo menos foi o que disse quem a viu pela primeira vez lá embaixo. Foi para o chão e correu de uns cachorros entrando em uma das lojas.
Como o dono da loja morava no prédio, chamou meu marido que trabalha logo ali.
Foi um susto enorme que acabou com ela mancando apenas alguns dias.
Na segunda vez, simplesmente não achamos falta da Mila, pois era noite, e neste horário geralmente ela dorme em algum tapete ou cadeira.
A campainha tocou às 11 da noite e a moça que trabalha conosco entrou com ela no colo, toda machucada na boca. Estava voltando do colégio e a viu escondidinha na porta da loja de móveis, com o focinho cheio de sangue.
Quer dizer, tentou o suicídio novamente. Depois disso nunca mais tentou nada, acho que aprendeu.
Ontem, a última vez que a vi, foi logo depois de uma grande chuva. Ela estava lambendo o chão da sacada dos fundos onde a água da chuva respingou. É um dos costumes dela.
Era tarde e logo fui tomar banho e dormir.
E por que: “Cadê a Mila?” Vou explicar.
Mas acho que sou muito detalhista. Cansei.
Amanhã eu conto o resto!
Bjs no coração!
Nilce
2 comentários:
A Mila.. Companheira mesmo, e o melhor é ela pedindo carinho
hahahahahaha adoro o jeito que vc escreve e tô aqui me divertindo... tá um friozinho, junto com uma preguicinha e eu aqui lendo a vida de uma guerreira, show!
Bjo, bjo!
She
Ahhhhh que coisinha mais fofa essa gatinha! Me apaixonei...
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