Quando meu marido resolveu se mudar para minha casa, ele tomou algumas providências que achei muito interessante.
Em primeiro lugar, antes que toda a cidade ficasse sabendo (hihi), ele queria me apresentar para toda sua família como sua esposa. Não que eu já não os conhecesse, mas primeiro a família, depois o povo.
Cidade do interior é uma delícia, mas tem suas desvantagens também. “Eu cuido da minha saúde, porque da minha vida todos cuidam”
Em primeiro lugar, antes que toda a cidade ficasse sabendo (hihi), ele queria me apresentar para toda sua família como sua esposa. Não que eu já não os conhecesse, mas primeiro a família, depois o povo.
Cidade do interior é uma delícia, mas tem suas desvantagens também. “Eu cuido da minha saúde, porque da minha vida todos cuidam”
Outra providência foi comprar um par de alianças.
Pode parecer coisa boba, mas para mim isso teve muita representação. Imaginem então no interior.
Não poderíamos casar no civil, pois nossos divórcios não tinham se concretizado. O meu, mesmo depois de cinco anos, não fiz por falta de dinheiro mesmo, e o dele demoraria um pouco.
Mas, como estávamos vivendo uma fase de adolescência, deixar pra depois por quê? Se é que vocês me entendem.
Para quem não vai casar, digo, no papel, o significado do uso de alianças parece mais valioso ainda. Representa compromisso sério.
Não que eu quisesse brincar de casamento, na verdade isso me assustava. Depois da minha separação, achei que nunca iria ter coragem de casar novamente, tipo “não vou fazer mais essa besteira”.
Besteira é falar assim, pois não podemos prever nosso futuro.
Naquela época, época? nossa nem faz tanto tempo assim, mas, ainda não acontecia como hoje. Bom, na verdade até acontecia, mas era raro.
Os adolescentes começam um namoro e já estão usando a tal “aliança de compromisso”. Parece que virou brincadeira ou falta de confiança.
Namoro, na minha adolescência, era uma palavra que já significava um certo compromisso. Agora nem “ficar” usam mais. Acho que me perdi, nem sei mais o termo que estão usando.
Lembro-me muito bem do meu primeiro pedido de namoro. Eu tinha 14 anos. Primeiro os olhares, a chamada paquera. E aí ia um tempão até que o rapaz tomasse coragem e pedisse a moça em namoro.
Pedíamos um tempo para pensar, mesmo que estivéssemos bem apaixonadinhas. Era praxe.
Nossa, lembrei de um detalhe: moça era quem já tinha menstruado e virgem. Não existia a ligação com juventude.
Eu não era moça, mas muito virgem, quando do meu primeiro pedido de namoro.
Mas, esta também é outra história.
Voltemos às alianças.
Fomos a uma joalheria e escolhemos as alianças. De ouro, como é natural. Mandamos gravar nossos nomes e a data que nos conhecemos.
Detalhe: somente “eu” lembrava. Agora ele jura que não.
Então, para nós, estávamos casados! Chique que só.
Alianças de ouro compradas quando fomos morar juntos. Notem a diferença de tamanho. Oh, não engordei quase. É inchaço, eheh!
Há uns seis meses atrás aconteceu uma coisa que seria estranha se não tivesse motivo. Ele tirou minha aliança e me proibiu de usá-la.
Eu explico.
Como eu tomo muitos medicamentos endovenosos, minhas veias foram se acabando, e ultimamente tenho tomado nos dedos e na palma das mãos, acreditem!
Sendo assim, minhas mãos e meus dedos incham muito, além do peso que ganhei nos últimos anos.
Acabei ficando sem aliança. Ela ficava enterrada no dedo e quase não conseguia tirá-la mais.
Eu explico.
Como eu tomo muitos medicamentos endovenosos, minhas veias foram se acabando, e ultimamente tenho tomado nos dedos e na palma das mãos, acreditem!
Sendo assim, minhas mãos e meus dedos incham muito, além do peso que ganhei nos últimos anos.
Acabei ficando sem aliança. Ela ficava enterrada no dedo e quase não conseguia tirá-la mais.
Meus planos eram de no final deste ano, quando completássemos 10 anos de vida em comum, compraríamos alianças novas, até de um modelo mais moderno.
Com todos os acontecimentos, estes dias resolvemos trocar as alianças.
Na verdade, o nome correto deste post devia ser trocando de alianças.
E assim fizemos.
Gente, como as coisas mudam. O dinheiro faz milagres.
Quando me dizem que o dinheiro não traz felicidade, sempre respondo que se eu fosse infeliz, preferiria que fosse em Paris. Mas sou feliz, graças a Deus, aqui no Brasil mesmo.
A variedade é enorme. Claro que já conhecia muitos modelos de alianças, mas o pessoal exagerou.
Imaginem num centro maior, então.
Mas, fiquei muito feliz com a que escolhi.
É bem diferente e quando vi fui categórica: é essa que eu quero.
Vontade feita, aliança comprada, apesar da espera de dois dias.
O medo de assalto faz com que muitas joalherias só tenham os pares dos mostruários, e o joalheiro, que é nosso amigo, ainda me confessou que mesmo estes, são apenas folhados a ouro.
Por isso, existe a necessidade da encomenda.
Escolhi estas:
Ainda não casamos no civil, apesar de nossos divórcios já terem saído há muito tempo. Casar para quê? Não sei, mas eu gostaria...
4 comentários:
Nilce,
Fico feliz de nossas histórias terem muita coisa em comum. Pode até não ser igual,pois cada um tem o seu cada um, mas a pitada de fatos parecidos, aaah... isso tem.
Adorei este post. Sempre que posso corro aqui no seu blog, para que a cada dia, te conheça melhor.
Minha amiga valente.
Beijos
Iram
Que aliança linda, eu também não era casada, tínhamos planos mas ai a Sofhia resolveu se antecipar e todas nossas atenções se voltaram para ela, mas esse ano, 4 anos depois do previsto, casamos no dia 07 de fevereiro, para o Miguel eu percebi que o casamento não teve significado, tanto que ele (chato) nem usa aliança, mas para mim foi muito importante, até me sinto diferente rsrsrsrs, tudo bem que minha aliança é uma casquinha de ovo, mas quem sabe daqui uns anos troco a minha também, bjs
Nilce, meu domingo tá sendo esse, ler blogs amigos e me deparei com esse seu post... Pooouuuxa vida, é tão bom ver q a vida se renova a cada dia! Dscobri um ponto em comum, tbm já tive um primeiro casamento e sei como é gostoso trocar alianças... Mas sabe do q mais gostei no seu texto? Foi q "ele" tirou a antiga do seu dedo por amor e por um amor maior t deu outra linda, parabéns!
Nilce, meu domingo tá sendo esse, ler blogs amigos e me deparei com esse seu post... Pooouuuxa vida, é tão bom ver q a vida se renova a cada dia! Dscobri um ponto em comum, tbm já tive um primeiro casamento e sei como é gostoso trocar alianças... Mas sabe do q mais gostei no seu texto? Foi q "ele" tirou a antiga do seu dedo por amor e por um amor maior t deu outra linda, parabéns!
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