Minha infância, minha vida, meus amores e dores; minhas idéias e meus ideais; idéias alheias, conversação entre sorrisos e lágrimas, tudo contado de uma maneira gostosa e com uma pitada de bom humor por uma pessoa FELIZ!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

“Pare o mundo que eu quero descer”



Neste domingo de Páscoa, depois do feriado prolongado, voltando de nossa casa ou do “cantinho” 1 para o 2, senti-me uma paulistana em pleno horário de pico tentando apenas voltar para casa.

Não sou muito amante de capitais. Sou mesmo egoísta, aproveitadora, eheh. Gosto do que elas nos oferecem.

Aqui no interior, não temos cinema, shoppings, grandes redes de supermercados e outras vantagens de um grande centro, nestes casos, cidade grande para mim é ótimo.

Mas é só "nestes casos". Acho que virei “caipira”, pois fui criada no interior (então sempre fui), e passava todas as férias na capital do meu Estado, quase todos os parentes de meu pai sempre moraram em Curitiba.

Quando criança nunca queria ir embora e sonhava em morar lá. Mas com o tempo, pensar em trocar o interior pela capital, já era outra história.

Não vou dizer que não acostumaria. Essa frase, “não me acostumo em tal lugar”, não faz parte da minha vida. Onde estão minhas coisas e onde preciso morar, tudo bem. Minha adaptação é ótima. Já morei em cada canto...

Morei por um tempo em Curitiba, isto é, fui VIP, “Vim do Interior do Paraná” e no momento continuo VIP: “Voltei pro Interior do Paraná”.

Agora, dependendo somente da minha vontade, fico com a paz e a calma de uma cidade menor mesmo.

Nunca tivemos grandes problemas com trânsito ou engarrafamento, mesmo eu estando dirigindo e só com as crianças, pois, as poucas vezes que enfrentamos algum, foi por pouco tempo.

Em rodovia, muitas vezes, por várias horas já ficamos parados na estrada, mas por motivo mais sério: acidente, o que é muito pior.

Quando, por duas vezes, passamos por São Paulo, capital, apesar de ser horário de muito movimento, foi sem estresse. Nada de excepcional como eu imaginei sempre, mesmo sendo horário difícil, mas não tinha chuva, passamos devagar, mas tranquilamente.

Foi por vontade própria a entrada na cidade e a passagem pelas marginais. Queria conhecer. Curiosidade de interiorano mesmo.

Neste domingo de Páscoa, resolvemos sair mais tarde e como são apenas 250 km, a viagem não chega a ser tão demorada, mesmo com as estradas que nós brasileiros sabemos que temos.

Como viajamos uns 220 km em estradas pedagiadas e mais de 150 em pista dupla, é de se pensar numa viagem tranqüila. E sempre é, mesmo na volta dos feriados prolongados.

Agora o que aconteceu ontem foi inimaginável.

Movimento nas estradas em feriado por aqui, com congestionamento? Só nas estradas que dão acesso ao litoral.

Graças a Deus, e nem se assustem antes, porque o motivo não foi acidente. Foi povo mesmo, movimento, trânsito! Nunca tinha visto coisa igual aqui neste nosso caminho quase que semanal.















Chegando no pedágio de início da descida da serra

Logo que saímos e pegamos a primeira BR, a coisa estava normal para um final de feriado.

Depois de 50 km e já termos passado por outra cidade e onde pegamos outra BR a coisa ficou feia. A velocidade foi diminuindo, diminuindo, parando...

Quando isso acontece sempre pensamos em acidente, mas logo notamos que não se tratava disso. Era movimento mesmo.
O congestionamento não era de dois, três ou no máximo de 10 km como acontece com grandes acidentes.
E assim viemos. Quando conseguíamos pegar uma grande velocidade chegávamos a 60 km/h. Isso por no máximo 500m. O resto era 20, 30 ou parado mesmo.















numa reta, velocidade? uns 20 km/h

Resumo da ópera, levamos 3:30h para percorrer 80 km.

Paramos apenas uma vez neste período para esticar as pernas, eheh, e comer alguma coisa.

Nestas horas acontece outra coisa muito interessante. Parece que todos têm a mesma idéia, isto é, resolvem parar no mesmo lugar que você.

Resultado: fomos ao banheiro, compramos algumas coisas e lanchamos no carro mesmo.

Ainda bem que quando passamos pela capital, paramos para abastecer e quando pegamos a outra BR, já era tão tarde que o movimento havia acabado e o resto da viagem foi mais tranquila.

Acabamos chegando aqui às 2h da manhã de hoje.

Tentei tirar umas fotos durante a viagem, mas além de não ser boa nisso, já era noite e ficaram só as luzinhas.















Foto tirada do retrovisor

Nem quero comentar sobre isenção de IPI para o maior número de carros ou de aumento de poder aquisitivo para explicar sobre todo esse povo nas estradas saindo da capital também rumo ao interior aqui do nosso Paraná.

E sobre acidentes, isso está nos noticiários.


Desculpem as fotos.


Bjs no coração!

2 comentários:

Kelly Kobor Dias disse...

Não fique triste comigo por não estar aqui constantemente comentando, é falta de tempo mesmo, mas sempre estou passando aqui, e prometo que vou me esforçar para deixar comentários com mais frequência.
Nem me fale sobre o feriado, para mim foi horrível, até comentei sobre isso no meu blog, moro numa estância turística ( de merd.) que raiva!!!!
beijos

Iram Matias disse...

Nossa, Nilce.
Inacreditável! Não consigo imaginar três hrs e meia para percorrer 80 kilometros. Como diz a Bruna, minha caçula, isso é "guniante!" Eu não tenho muitas experiências em estradas brasileiras, (metida, heim)!? É sério, enquanto eu morei no Brsil a condição não dava pra tanto, mas por aqui, nunca passei por isso.
Ah Nilce, vc tem que tirar umas ferias e vir passar uns dias aqui na minha casa em Viena. Faço questão! Já pensou, como seria legal? Eu iria te levar pra tantos lugares... Promete que vai pensar? Vou amar te receber.

Beijos

Iram