Minha infância, minha vida, meus amores e dores; minhas idéias e meus ideais; idéias alheias, conversação entre sorrisos e lágrimas, tudo contado de uma maneira gostosa e com uma pitada de bom humor por uma pessoa FELIZ!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O Mel Gibson é um gato!




Não há pessoa do sexo feminino, tenho certeza, que não concorde com este título. Pasmem: o Mel Gibson é o meu gato. Sim, é meu.

Sempre gostei de animais. Desde criança convivo com eles: gatos, cachorros, coelhos, os chamados porquinhos da índia; enfim, animais de estimação do meu tempo.

Digo isso porque hoje as crianças possuem bichos tão exóticos que sinceramente, chego a ter medo, pavor. São cobras, lagartixas, aranhas, iguanas e outros que todos têm conhecimento.

Há 5 anos atrás, eu havia perdido meu gato TL (tomba lata), mas muito lindo, o Mimo. Este nome eu já havia dado há muitos outros gatos que tive.

O meu último era branco, lindo, já estava castrado, o que se faz necessário para ter gatos em casa porque eles saem à procura de fêmeas no cio e brigam muito com outros machos, ficam machucados ou simplesmente são roubados.

Foi o que aconteceu com o meu Mimo branquinho.

Roubaram.

Estávamos em Curitiba e acabei ganhando de presente de aniversário, um persa de 1 mês e meio.

A cor dele é que me fez dar-lhe o nome: Mel.

Aqui no Brasil, depois do surgimento de uma atriz com este nome, ele se tornou feminino. Mas eu não aceito.

Primeiro porque é uma palavra masculina e depois pelo meu primo pobre: o Mel Gibson. Que ele nunca saiba desse meu comentário. Sempre brinco com isso quando as pessoas notam meu sobrenome.

O Mel era assim quando veio para nossa casa:














 
Cara suja e de assustado


Muito calmo, brincalhão e cheio de mimos.

Mas, mesmo vindo de um criadouro, quando o levamos ao veterinário, descobrimos que ele tinha fungos nos ouvidos.

Coitadinho, que sofrimento. Nada que não pudesse ser resolvido, pois mesmo sadios eles precisam tomar tanta coisa que fico assustada. É pior que bebê.

Vacinação em dia, carteirinha, registro, medicamentos para isso, para aquilo, ufa. Foi tratado e cada vez foi ficando mais lindo.

Uma coisa interessante aconteceu quando a veterinária perguntou se preferíamos dar medicamentos via oral ou injeção. Eu e meu marido olhamos um para o outro e bateu aquela peninha. Injeção?

Não, preferimos comprimido.

Ela nos ensinou a dar e achamos moleza. Ah, pessoal, ninguém sabe o que é dar comprimido para um gato.

Ele não engole, por mais que você não tenha pena e enfie goela abaixo.

E o Mel, com sua personalidade, pior ainda. Fica sério, nem respira, começa a espumar e por mais que você o segure, ele continua com o remédio na boca, acho que esconde num canto, e na primeira oportunidade põe fora.

Naquele dia, só tentamos uma vez e voltamos correndo pedir à veterinária o medicamento injetável.











 
Mel brincando já curadinho e com dois meses

Banhos quinzenais, às vezes semanais, até que conseguíssemos encontrar a ração correta para o bichano. Ô bicho ardido, só come um tipo de ração, marca importada e que na embalagem já diz tudo o que ele é: “Especial para gatos exigentes”. Mas o Mel passa da conta.














 
Adora cantos novos, principalmente se alguém achar bonito.

Acreditem se quiserem, tudo tem que estar muito limpo. Se lamber o chão, tem diarréia. Ainda bem que logo aprendemos a lidar com tudo isso. E trate isso num gato que pesa 6,5 kg e peludo. E bota pêlo nisso.

Para quem me acompanha, sabe que eu tenho a MILA também. Uma siamesa, um ano mais nova e que entrou no ritmo do outro. Acabou ficando implicante também.

Mas diferente do Mel, ela é minha companheira. Dizem que os gatos escolhem uma pessoa da casa. Se não estou bem ela fica do meu lado o tempo todo. Chora me procurando e quer estar sempre aos meus pés. O pessoal aqui em casa acha que ela é muito folgada.

Ela é querida!
















 
Em sua caminha

Os dois são meus, mas o Mel escolheu minha filha.

É com ela que ele deseja estar constantemente. Tem ciúmes dela, do quarto e tudo mais. Não que nos despreze, mas com ela é bem diferente.

Se o namorado dela chega por aqui, ele emburra.

Esconde-se e despreza até ela. E quando ela começa a arrumar a mala então... Ele fica muito desconfiado e triste e depois que ela sai aí ele lembra que existimos.
 













Folgado na minha cama


Dá para acreditar que ele não usa a caixinha de pedrinhas de argila (que é seu banheiro), se estiver suja?

Nem precisa ser muita coisa. Mas para ele tem que estar limpinha para que possa fazer seus cocos fétidos.

Verdade, eles comem a mesma ração, mas a Mila não produz dejetos fedidos.

Já o Mel... E o pior, faz e já pede socorro: “limpem que não agüento o cheiro”. E a água então, não pode ter nenhuma sujeirinha boiando, nem um pelinho sequer.

Já a Mila deve adorar sabonete porque quando alguém abre o chuveiro, ela fica de prontidão esperando para tomar a água que fica no chão do box.

Experimente chamar a atenção do meu persa. Ele fica de mal. Parece brincadeira, piada.














 
De mal humor. "Brigaram comigo"

Ah, um detalhe: ninguém me contou que gato persa ronca. O Mel, até acordado. Muitas vezes estamos distraídos e nos assustamos, parece até uma pessoa.

Ao contrário da siamesa que deixa as crianças fazerem o querem com ela, não arranha, não mia, sofre quietinha, o outro já detesta. Também não é violento, mas foge e se esconde.

 
















Embaixo de uma cama. "Não quero ver ninguém. Deixem-me em paz!"


Sempre desconfiei e depois obtive uma certeza: o Mel tem personalidade.

Bjs no coração!

Nilce


5 comentários:

Max disse...

Pena que é antipático, me odeia. Prefiro a Mila, aquela sim é uma gata de verdade!

Maria Alice Guimarães disse...

Estou adorando seu blog...Você é dona de uma sensibilidade ímpar
abraços
Maria Alice

She disse...

que lindooooooooooo! Me diverti aqui e visualizei a cena todinha...hehe bjooooooooo