Minha infância, minha vida, meus amores e dores; minhas idéias e meus ideais; idéias alheias, conversação entre sorrisos e lágrimas, tudo contado de uma maneira gostosa e com uma pitada de bom humor por uma pessoa FELIZ!

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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Estou por ai!



Antes de tudo, esclareço que com a família, gatos, e Cia está tudo maravilhosamente bem.  A Rafaella está cada vez mais linda e cresce com muita saúde e paz.

Na barra lateral, já coloquei uma foto dela ao completar 3 meses de alegria e felicidade para todos nós. Já ri alto e me reconhece até pelo skype. Já entende seu nome quando a chamamos e adora musiquinhas infantis.
Mas, estou aqui para falar de mim e da leseira que tem me acompanhado no último mês. 
Muitos têm conhecimento do que tenho passado e quero agradecê-los.  

Eu poderia entrar nos blogs e dizer “bom dia, estou aqui e ainda estou viva". Principalmente aos que tem se preocupado tanto comigo. Obrigada pelos e-mails e recados incentivadores. Mas, para quem me conhece, sabe que não sou de dizer apenas “oi” e “tchau”. Gosto da interação, de entender o propósito da postagem.
Sinto muito, mas perdi a concentração para ler, para comentar.
Algumas vezes ela aparece e até tenho deixado alguns comentários em alguns blogs, mas peço a paciência dos meus amigos mais queridos. Estou em marcha lenta e quando o texto se aprofunda, perco o “fio da meada”. Então, tenho ficado no facebook.
Quando a nossa vida sofre reviravoltas, a primeira reação que temos é de fechamento total. Foi o que aconteceu comigo. 
Nesse tempo, aproveitei para rever fotos, filmagens e textos que escrevi nestes últimos anos de vida.
Foi bom lembrar algumas coisas e triste reviver outras. Não costumo me arrepender do que faço, e sim do que deixei de fazer, por medo de arriscar, medo da reação de uma sociedade hipócrita, que não paga nossas contas, mas cobra nosso comportamento.
Ao chegar à minha idade, vencendo as barreiras que foram constantes em minha vida, só tenho a agradecer. 
Fiquei a lembrar que meu pai faleceu antes de completar 51 anos e meu irmão mais velho, aos 42.
Estou em vantagem por isso quero viver, sei que ainda tenho muito tempo. E se não tiver, que cada um dos meus dias vividos, seja de alegria, felicidade e prazeres. Que eu faça tudo o que desejo, que não fique me lamentando quando ele acabar.
Quero dormir com a tranquilidade de uma criança, saber-me protegida por alguém que me ame, ter amigos sinceros e que não fiquem tentando me provar que são melhores que todos.
Durante toda minha vida aprendi com todos, fossem eles doutores em suas áreas, com o senhor que recolhe o meu lixo, ou a senhora que varre a garagem onde deixo o meu carro. Nunca me achei mais do que nenhum deles, nem por isso menos importante dos que conhecem quase todo o planeta, ou estudaram nas melhores Universidades.
Cada um de nós traz uma carga de sabedoria que pode trocar com outro Ser Humano. A solidariedade, o dinamismo, a vontade de crescer, trocar experiências, sorrir a todos, viver plenamente feliz e em paz, acompanham-me desde o meu nascimento. E são dádivas que não abro mão.
A minha felicidade só depende de mim mesma. Eu escolho meu caminho.
Posso lamentar um dia frio, ou achar que vai ser muito bom para que os morangos fiquem mais doces. Posso ficar triste por um acontecimento ruim, mas não posso deixar de ser feliz e de sorrir para aquele que encontro na rua e me cumprimenta. Ele não sabe e pode nem se interessar pelos meus problemas.
Sou a mesma para todos porque quero e sou feliz!
Não pretendo mudar, pois nem nas piores situações coloquei a culpa em alguém pelo que me acontecia. Se há pedras em meu caminho, junto-as e construo o meu castelo, cada vez mais forte e resistente. 
E é assim que pretendo continuar, sendo feliz do meu jeito.
Por tudo isso, peço paciência para aceitar o que estou passando e força para superar, sempre com um sorriso no rosto, mesmo que esteja chorando por dentro.
Determinação, força e fé nunca me faltaram e neste momento só preciso de um abraço.
Tudo isso vai passar!
Aos poucos vou visitando os blogs amigos e os novos, nem que seja um por dia. Podem me esperar.

Um excelente feriado prolongado a todos

Bjs no coração!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Aos meus queridos amigos!




Há dias que colocamos um cadeado no coração. 
Fechamos nossas portas e janelas não deixando nenhuma fresta que possa  passar um ventinho sequer. 
Mesmo assim, a solidão insiste e entra.
E com ela, a tristeza toma conta da gente, e por mais que não tenhamos feito esforço algum, o corpo todo dói, a alma escurece e, sem querer, nossa face perde o brilho e a boca emudece.
Mesmo que não tenhamos feito nada para isso, uma sensação de culpa toma conta do nosso pensamento. Temos uma necessidade muito grande de colo, de alguém que nos embale, que seque nossas lágrimas e sem uma só palavra, nos faça sorrir.
Há dias que nos parece, que a vida não nos merece, ou nós não merecemos a vida.
E é bem nesse dia em  que ficamos fechados,  não queremos conversa,  até o barulho do vento nos incomoda,  que então, o telefone, a campainha tocam, ou até mesmo a nossa caixa de mensagem nos chama, sem que queiramos atender.
Mas eles são insistentes! 
Pressentem o nosso mal estar, adivinham a nossa dor, sentem a nossa solidão.



Muitas vezes, tentamos enganar falando que está tudo bem, insistindo num sorriso. 
Mas qual, amigo que é amigo, conhece até nosso tom de voz, nosso olhar, enxerga através de nossas palavras.
Dizem, que nosso sorriso é triste, que nosso olhar não os engana, que nossas palavras são a transparência do nosso coração.
Eles sabem até o que estamos passando. E não há mais como enganar.
Se é aquele momento em que queremos ficar só com um abraço e um ombro para chorar, ou o que precisamos de um bom papo, ou aquele em que precisamos que nos puxem pela mão.
Amigo é assim!
E calado, ele pode ficar conosco até o dia amanhecer, ou nos deixar dormir em seu colo sem reclamar.
Sabe a hora certa para também chorar ou nos fazer sorrir. 
Acorda-nos do pesadelo, ou ajuda-nos a sonhar. 
Tem as palavras certas na hora exata, o silêncio de respeito ou o grito de atenção.
Amigo não exige, não estipula, não é ciumento, não mente, não cobra, sabe dividir. Sofre conosco, toma para si a nossa dor.
Amor de amigo não se mede, apenas se sente.
Amor de amigo não se define. 
É apenas... Amor!
Nilce Gibson


"Um verdadeiro amigo é alguém que te conhece tal como és, compreende onde tens estado, acompanha-te em teus lucros 
e teus fracassos, celebra tuas alegrias, compartilha tua dor e 
jamais te julga por teus erros."

Obrigada meus amigos!

Bjs no coração!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Cheguei! Ufa!




Nossa, mudou o ano e aqui em casa não mudou nada.  Estava tudo no mesmo lugar, tudo igual. Por aí mudou alguma coisa?
Minhas dívidas continuam as mesmas, até aumentaram, meus vizinhos estão todos no mesmo lugar, as flores estão lindas e com os meus tudo corre bem. 
Tudo na santa paz, como diz minha mãe. 
As mesmas tragédias no trânsito, ou em lares desfeitos, as mesmas alegrias na maioria das famílias, as chuvas de verão que por aqui nem está tão verão assim, segunda-feira com muita roupa para lavar, casa para aspirar. Nem um robozinho novo, nada.
Os pássaros cantando felizes sem se dar conta  de mudança  alguma, muita canseira, mais um ano, mais vidas, mais amores, mais flores.
É interessante como fazemos tanta festa, tantas comemorações e as coisas continuam igual. Se bem que eu devo ter ganhado mais uns quilinhos com tanta comilança, no mais nada mudou.
Só tem uma coisa que realmente pode nos trazer expectativa: O novo governo. Eu estou aqui torcendo para que tudo dê certo. Não votei nela, mas já que ela está lá, que a maioria a escolheu, não sou de ficar torcendo para que as coisas deem errado.
Quero apenas o bem de todos! E se para isso for preciso aplaudí-la em pé, eu serei a primeira. 
Que tudo dê certo, muito certo.


Hoje, na verdade, só vim aqui para dar um "oi" e contar para vocês que dia 18/01 a Vida de Uma Guerreira completa seu primeiro ano.
Você vem comemorar comigo? 

 
lembram deste cabeçalho?
 
Eu espero por todos vocês.



Cheguei de viagem "arrebentada", rsrs, mas logo eu volto  a fazer minhas visitas, "me" aguardem.
Tenho uma amiga ali me esperando e eu estava quase morta de saudades dela. Vou ali e já volto, "tá" bom?
"Minha caminha maravilhosa" estou chegando. Preciso desta companhia para me recuperar. Vocês entendem né?

Bjs no coração!


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A importância do diálogo na família.

 


Oi meus amigos.
Fiquei a maior parte do dia de ontem sem comunicação. Um tempo sem luz, outro sem net e outro sem conseguir abrir os blogs. Se não consegui chegar ao seu, logo estarei por aí.  Reclame que eu vou. rsrs
Com a proximidade do Natal, tempo de união, trouxe um texto para refletirmos juntos. 

Não sou mais virgem!

“A família jantava tranqüila quando, de repente, a filha de 11 anos comenta:
- Tenho uma má notícia... Não sou mais virgem! Sou uma vaca! E começa a chorar visivelmente alterada, com as mãos no rosto e um ar de  vergonha.
Silêncio sepulcral na mesa.
De repente, começam as acusações mútuas:
- Isto é por você ser como é, diz o marido dirigindo-se à mulher:
- Por se vestir como uma puta barata e se arreganhar para o primeiro imbecil  que chega aqui em casa. Claro que isso tinha que ocorrer, com este exemplo que a menina vê todo dia!
- E você, diz o pai apontando para a outra filha de 19 anos, que fica se agarrando no sofá e lambendo aquele palhaço do teu namorado que tem jeito de viado.
- Tudo na frente da menina!
A mãe não aguenta mais e revida, gritando:
- E quem é o idiota que gasta metade do salário com as putas e se despede  delas na porta de casa? Pensa que eu e as meninas somos cegas? E, além disso, que exemplo você pode  dar se desde que assinou esta maldita TV a cabo, passa todos os finais de semana assistindo a pornôs de quinta categoria e depois se acaba em “p*********”, com direito a todos os tipos de gemidos e grunhidos?
Desconsolada e à beira de um colapso, a mãe, com os olhos cheios de lágrimas e a voz trêmula, pega ternamente na mão da filhinha e pergunta baixinho:
- Como foi que isso aconteceu, minha filha?
E, entre soluços, a menina responde:
- A professora me tirou do presépio! A Virgem agora é a Vanessa, eu vou fazer a vaquinha”.
recebi via e-mail

Este texto é apenas um fato que poderia estar acontecendo em qualquer lar de qualquer classe social. Antes de saber do fato real,  os pais já entraram em conflito e a roupa suja foi jogada em cima da mesa de jantar, lugar sagrado onde uma família se reúne, muitas vezes uma única vez ao dia.
O diálogo tem uma importância marcante no relacionamento familiar. Quando não há diálogo, as dúvidas e as incompreensões vão, pouco a pouco, destruindo a unidade da família.
É preciso dar tempo, dar atenção, dar valor, respeitar, saber ouvir e, sobretudo, dar muito carinho.
Como você vê a importância do diálogo num relacionamento familiar?

Bjs no coração!




quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Jogo da Verdade



Recebi este MEME da Laninha do Ocasionário da Laninha.
Você não conhece ela? Então vai lá. Ela é um doce.
Devo falar sobre “segredos contáveis” e indicar 5 blogues para continuar a brincadeira.
Algumas coisas que vocês não sabem sobre mim.

1. Meu primeiro beijo aconteceu quando eu tinha 14 anos e odiei porque tinha gosto de café com leite e eu detestava café com leite. Ui! Depois fiquei com medo, para não dizer outra coisa. E o pior que ele era meu namorado há dois meses já. 
É, no meu tempo era diferente crianças.

2. Já fui muito exigente e chata com limpeza. Chegava a limpar a casa duas vezes por dia e lavar as janelas todo dia. Se chegassem visitas, depois que saíam eu limpava tudo de novo. Que louca, né? Já sarei.

3. Quando era menina dançava e fazia ginástica rítmica e sonhava em ser bailarina. Não deu. Nunca pude realizar meu sonho. Sou frustrada até hoje.rsrs 

4. Também quando era menina, tive uma amiga que estudou comigo muitos anos. Ela estudava piano e eu morria de inveja dela. Também queria, mas meu pai nunca pode pagar. Então, eu sonhava com um piano de cauda enorme e que eu tocava em um grande teatro. Acordava com os aplausos. Agora tenho um marido que toca maravilhosamente bem e não toca para mim. Pode?

5.  Um dos meus sonhos sempre foi ter um trailler bem montadinho para viajar por toda a América do Sul. Quase impossível, claro.

6. Não consigo fazer regime. Sempre fui magra e comi de tudo. Hoje que estou em forma, redonda, não consigo emagrecer. 

7. Nunca sofri pelo amor de um homem. Assim do tipo: querer morrer, não viver sem. Será que não sou romântica? Por enquanto comigo é assim, não deu certo vou embora e pronto. Posso até pensar uns dias, mas passa. Já sofri por perder o que tinha e não a pessoa que eu tinha.

8. Tenho medo de acontecer algo com meus filhos. Já cansei de, quando ouço barulho de bombeiro ou ambulância, ligar para minha filha e ela atender no quarto dela. Ligo para os dois que não moram aqui também. Eles já estão acostumados.

9. Detesto criança mal educada e com certeza vou ter que pagar minha língua bem loguinho.

10. Tenho medo de besouro. Pavor. Mato aranha, barata, qualquer outro bicho pequeno, mas faço um “griteiro” se um besouro se aproxima de mim. Parece que vai grudar em meu cabelo.

11. Tenho crises de riso, principalmente quando não pode. Se não cuidar faço xixi de tanto rir. E também de choro por qualquer coisa, que é preciso um lençol para secar.

Tem muito mais. rsrs Mas por hoje chega.

Como sempre quebro as regras do jogo, gostaria de quem quisesse continuar a brincadeira, que o fizesse. 
Eu gostei!

Tenho mais alguns memes e selos atrasados. Logo que der postarei.

Bjs no coração!




sábado, 9 de outubro de 2010

Família e Educação.


A Família foi, é e sempre deverá ser um lugar privilegiado, natural e anterior ao Estado, onde cada pessoa humana deveria aprender a amar e ser amado. Aprender e saber ensinar. Crescer como cidadão livre e responsável.

Ela é a primeira Escola da socialização. Através dela somos direcionados para o bem ou para o mal, entendemos cidadania, respeito, amor, educação e exemplos que irão direcionar o nosso futuro.
Que não se confunda Educação com Conhecimento.
Educação vem de casa, é coisa de Família. Conhecimento é coisa para o Estado e deveria ser gratuita e de boa qualidade.
Não que o conhecimento não tenha início no lar, mas é sem cobranças, é como brincadeira. Não fazemos provas de avaliação de conhecimento em casa, muito menos temos nota por sabermos mais ou menos sobre Matemática, História, Geografia.
Deveríamos sim tê-las, por bem educar, por bem criar, por bons exemplos.
E temos sim as melhores notas. Elas estão aí, em muitas pessoas que mesmo sem aparecer, se destacam. Que através dos exemplos que tiveram são agora cidadãos construtivos, que zelam pelo bem, e é neles que apostamos toda a nossa esperança de um mundo melhor.
Entendo que a Sociedade mudou, a Realidade mudou. Mas ainda não devemos deixar de apostar na Família, seja ela formada por pais e filhos; irmãos; amigos; avós e netos; ou qualquer outro tipo de laço de amor, dentro de um lar que tenha objetivos comuns.
É na família que encontramos nosso porto seguro, onde temos total liberdade, onde ninguém, nem mesmo o Estado pode, e nem deve interferir.
Onde até a polícia precisa de ordem para entrar, a não ser por razões extremas.
E é nesse lugar que deve reinar a paz, o amor e o respeito. É a partir dela que se formam Cidadãos de Bem.
Eu ainda aposto na Família.
E você o que pensa sobre o assunto?

Bjs no coração!


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Não espere...


















Infelizmente, estamos passando por uma fase, assim espero que seja “apenas uma fase”, de: muita violência, falta de amor, paciência, fé na vida, em si próprio; muitas perdas, desencantos, desconfianças, desrespeito ao próximo. Na semana em que vi mães perdendo seus filhos por futilidades, pessoas que me foram muito queridas, outras que não conheci pessoalmente, mas que como mãe, sinto a dor delas, um grande aperto no coração e uma tristeza imensa. Não quero procurar, muito menos achar culpados, quero apenas fazer um pedido:

"Não espere um sorriso... para ser gentil...
Não espere ser amado ... para amar...
Não espere ficar sozinho... para reconhecer o valor de um amigo...
Não espere ficar de luto... para reconhecer quem hoje é importante em sua vida...
Não espere o melhor emprego... para começar a trabalhar...
Não espere a queda... para lembrar-se do conselho...
Não espere a enfermidade... para reconhecer que frágil é a vida...
Não espere a pessoa perfeita... para então se apaixonar...
Não espere a mágoa... para pedir perdão...
Não espere a separação... para buscar a reconciliação...
Não espere a dor... para acreditar em oração...
Não espere elogios... para acreditar em si mesmo...
Não espere ter tempo... para servir...
Não espere que o outro tome a iniciativa... se você foi o culpado...
Não espere o "EU TAMBÉM"... para dizer o "EU TE AMO"...
Não espere ter dinheiro aos montes... para então contribuir...
Não espere o dia de sua morte... sem antes AMAR A VIDA!!!"
fonte texto e imagem
Bjs no coração!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ter filhos!!!



O dedo aponta a lua.



O sábio olha a lua.


O tolo olha o dedo.


fonte: internet



Quando eu era criança, achava que tinha medo dos meus pais.
Na pré-adolescência, por vezes, cheguei a odiá-los, a achá-los os piores pais do mundo.
Por que eu, de vez em quando levava uns tabefes da minha mãe??? Ou uma surrinha com vara de marmelo, verdade! Mas eu mereci, sempre tive certeza disso.
Por que tantas exigências com relação a comportamento? Que a sociedade “se danasse”. Que liberdade vigiada era aquela???
Quando eu tinha dezesseis anos, comecei a entender que o que sentia não era medo, ódio, mas sim, respeito.
Um grande respeito por pessoas que sabiam ter em suas mãos tamanha responsabilidade quando decidiram ter filhos. Que entendiam que essa “empreitada” não seria fácil, mas eles assumiram, e não poderiam voltar atrás.
Tinham uma missão a cumprir.
Aos dezoito anos, quando pela primeira vez, precisei ficar longe deles, compreendi que não era só respeito. Entendi que era amor. Um amor recíproco e incondicional!
Só quando temos nossos próprios filhos é que conhecemos esse amor. Vivemos por eles, morremos por eles.
Ah, como as coisas eram boas. Que saudades de pedir a bênção todas as noites antes de dormir, de responder: “sim, senhor; sim, senhora”.
De saber que eles me vigiaram o tempo todo por amor. Que ficavam acordados a me esperar por preocupação.
Que queriam estar comigo por zelo, um cuidado que só os que amam sabem ter.
Comecei então a compreender que tudo o que eles fizeram por mim, sempre foi para que eu tivesse um exemplo de “ser” humano.
Sim, ser, verbo.
Educação, respeito, generosidade, compaixão, humildade e muito mais. Conhecimento eu teria na escola.
E mesmo sem ter muitos estudos, me ensinaram que aprender é para sempre, não acaba na conclusão de um curso, muito menos de um doutorado.
Que nunca somos donos da verdade e que todos, independentes de classe social ou grau de instrução, temos experiências a trocar.
Que valores são essenciais para formação do caráter de uma pessoa.

Hoje, quando vejo tragédias envolvendo pessoas que intitulamos “famosas”, “ídolos sem causa”, tenho a certeza de que faltou mais que amor.
Faltou a Educação que só em casa podemos receber. Independente de modelo de família, a minha nunca foi nenhum “modelo”, é nela que está nosso alicerce. É com ela que construímos o nosso futuro e o futuro de quem conosco irá conviver.
Dificuldades???Quantas passamos...quantas superamos!
E nestas horas, a nossa educação espiritual sempre foi de grande valia. A fé nunca nos faltou!
Nunca culpamos a sociedade, muito menos as oportunidades.
Nunca tivemos roupas caras, muito menos luxo, mas fomos ensinados que com trabalho honesto poderíamos ter.
Que amor, saúde, honestidade e dignidade não se compram.
Que amigos se conquistam e boas companhias somos nós que escolhemos.
Ninguém é perfeito, muito menos direito.
Mas quem disse que os caminhos são retos e as vidas não são tortas?
A forma é você quem escolhe e o caminho é direcionado por experiências deixadas para que você mesmo resolva ou não segui-las.
Ser pai, ser mãe, é muita responsabilidade para qualquer um que se ache “ser humano”.

Aos meus pais, meu eterno agradecimento!



Nilce Gibson

Bjs no coração!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Será que não temos nada com isso?


Moro nesta pequena cidade há exatamente 3 anos e 3 meses. Quando cheguei aqui fiquei por 1 mês e meio em uma pousada, até que o ap. em que moro fosse reformado, quer dizer, tirassem o terrível “multipiso” e colocassem lajota no chão.
Não esqueçam que sou superalérgica.
Nos fundos do prédio, existia na época, um enorme “elefante branco”. Acho que falando assim vocês já começam a me entender. Uma construção bem grande para o porte da cidade. O início, ou seja, o esqueleto de um futuro hospital.
Contaram-me na época, que ali existia um hospital pequeno, mas que tinha uma estrutura até que suficiente para o socorro dos moradores.
Foi demolido e o povo ficou ao “léu”.
Na cidade agora só Postinho de Saúde. Quem tem plano de saúde ou condição financeira, vai à cidade vizinha que fica a 17 km, mas é em outro Estado. Portanto não atende pelo SUS os moradores daqui, pode?
Pois é. Também fiquei pasma quando soube. Principalmente porque SUS significa Serviço Único de Saúde. E este ÚNICO seria para o Brasil inteiro, que eu saiba. 
A explicação que eles deram não me convenceu.
Desde a demolição do antigo hospital, não nasce ninguém aqui. Quer dizer, até nasce, mas não pode ser registrada como nascida aqui.
Mesmo que nasça em casa, na ambulância ou no postinho. É muito comum, acontece todo dia.
Só que tem que constar na Certidão de Nascimento que é nascida numa cidade que fica a mais de 70 km daqui, juntinho da capital.
São ordens da Saúde Pública.

Em que realidade vivemos?

Ah, vocês podem até não acreditar que isso aconteça. Alôôô... aqui é Brasil, aqui tem de tudo...














foto tirada da sacada dos fundos do meu ap

Voltemos ao elefante...
Agora PASMEM!!!!!

Logo que mudei para o ap., (minha varanda dos fundos dá de fundos para a construção) notei que tudo estava abandonado.
Dizem que é particular e tem ajuda do governo, isto é, dinheiro público, “grana” tirada do nosso bolso.
Ficava muito preocupada porque as crianças do prédio iam brincar lá e é perigoso. Tem fosso de elevador e tudo.
Vivia com o coração na mão.
Mas, para minha surpresa, no ano seguinte, logo que começou a campanha política, tudo mudou.
Pena que não tive a idéia de fotografar.
Começaram a aparecer homens trabalhando, muita gente importante por ali. Colocaram janelas, fecharam tudo. Vi até chegar algumas coisas de hospital, camas e outros móveis.
Até pré-inauguração teve. Dá para acreditar? Pena que foi só pré.
Passadas as eleições a coisa murchou novamente e tudo parou.
Isso foi em 2008. Tudo parado. Até ontem.















Acordei hoje com um barulho de gente trabalhando na construção.
Notem os homens no telhado, trocando as calhas e arrumando o para-raios. 
Tem gente mexendo lá.
Será que estão começando novamente a reconstrução ou a tentativa de término?

Detalhe: até cresceu uma folhagenzinha,rsrs, no que acho
será uma sacada do futuro hospital.

Esta foto, tirei já depois que eles voltaram do almoço. 

Já estão na parte dos fundos, eheh. Tomara que terminem logo.

Contei uma história, agora pergunto e quero respostas:
Será que isso não tem nada a ver com essa coisa chamada de “ano eleitoral”?
Me diga aí!!!

Bjs no coração!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Calor do Amor!













fonte imagem

Depois da chuva
O frio
Arrepio
Vento
Nojento
Vira meu cabelo
Me deixa com dores
Dissabores
Vou pra casa que delícia
Subo correndo as escadas
Meu canto
Cheio de encanto
Minha cama arrumadinha
Quentinha
Me espera meu amor
Teu calor
Me abraça, me aquenta
Meu corpo gelado
Agora suado
Se aquieta, se adoça
Em teus braços sorrindo
Dormindo
Sossego.

                                          by Nilce



Bjs no coração!